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Goiás registra aumento de 10,1% no abate de bovinos

Brasil exportou 298,3 mil toneladas de carne bovina em outubro



Foto: Sheila Flores

Segundo o Agro em Dados de dezembro da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo de Goiás, Goiás registrou 1,06 milhão de bovinos abatidos no terceiro trimestre de 2024, o que representa um aumento de 10,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho do estado contribuiu com 10,2% do total nacional de abates no período, conforme dados do IBGE. Esse crescimento na oferta de carne, somado à demanda aquecida no segundo semestre, resultou em resultados históricos nas exportações brasileiras e goianas de carne bovina, com destaque para o mês de outubro.

Em outubro, o Brasil exportou 298,3 mil toneladas de carne bovina, gerando um faturamento de US$ 1,3 bilhão. Esse volume representa um aumento de 41,9% em comparação ao mesmo mês de 2023, enquanto o valor das exportações subiu 44,6%. O preço médio por tonelada também registrou crescimento, atingindo US$ 4.560,89, um aumento de 1,9% em relação a outubro do ano passado.

Goiás, que já é um dos principais exportadores de carne bovina do Brasil, também observou aumento em suas vendas externas. Em outubro, os principais destinos da carne bovina goiana ampliaram suas aquisições, com destaque para o crescimento de 6,6% nas compras pela China, 88,7% pelos Estados Unidos, 1.860,5% pelo México e 109,8% pela Rússia. Esses números demonstram a competitividade da carne bovina goiana no mercado internacional.

A cadeia produtiva de carne bovina nos Estados Unidos enfrenta desafios, com aumento nos custos de produção, secas severas e redução no rebanho bovino. Como resultado, os preços aumentaram e houve uma maior demanda externa por carne bovina. Este cenário abre uma oportunidade para o Brasil expandir suas exportações e atender à crescente demanda norte-americana, com perspectivas de aumento no volume exportado em 2025.

No mercado interno, as cotações do bezerro, da arroba do boi gordo e de outras categorias seguem em alta. Em outubro, a média mensal foi de R$ 2.205,46, marcando uma valorização de 7,1% em relação ao ano passado. Este cenário de alta nos preços tem favorecido a retenção de fêmeas para a produção de bezerros, o que já reflete na diminuição de vacarias e novilhas enviadas ao abate. De acordo com o IBGE, no terceiro trimestre de 2024, o abate de vacas caiu 12,5%, e o de novilhas teve redução de 33,5% em comparação com o segundo trimestre deste ano.

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